The Best Brazilian Bulldogs

História  /  History

Português

Existem pelo menos duas teorias ou correntes sobre a origem do Buldogue Campeiro.
A pimeira, aceita pela maioria e tida como oficial, diz que o Buldogue Campeiro tem sua origem nos Bulldogs que vieram para o Brasil trazidos pelos imigrantes europeus desde o século XVII.
Ainda, diz que o Buldogue Campeiro tem como seu ancestral o Bulldog Inglês do tipo antigo, que veio a sofrer algumas modificações em função do trabalho que lhe era exigido no campo.
A segunda teoria reza que tentar resumir que o Buldogue Campeiro é simplesmente um descendente dos antigos bulldogs ingleses seria o mesmo que acreditar que nenhum dos povos que colonizaram o sul do Brasil influenciou com os seus cães a construção de nossa raça.
Quando o ciclo de colonização européia no sul brasileiro se iniciou  (séculos XVIII e XIX), aportaram por aqui  italianos, poloneses, alemães e espanhóis, que trouxeram consigo costumes, estilos de vida, cultura, tecnologia e animais.
Paralelamente, via-se na Europa a ascensão de cães ‘bulldog’, que era um tipo, e não uma raça.
Via-se muitos desses cães ‘bulldog’ sendo cruzados na Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, com as raças mais "fortes" da região, a fim de se obter cães com caracerísticas que atendessem aos "esportes"
da época, como o Alano (da Espanha), Bulldog (Grã-Bretanha) e Bullenbeisser (Europa Central, principalmente Alemanha e Polônia).
Acreditamos que o antigo bulldog inglês tenha participado na formação do Buldogue Campeiro, mas não na intensidade que se pensa até então.
Segundo esta teoria, os cães que teriam participado da formação do Buldogue Campeiro seriam o Bullenbeisser (vindo com os alemães e poloneses,
além de outros da Europa central), o Alano (cujos descendentes que chegaram a América espanhola facilmente teriam atravessado as fronteiras com o Brasil) e variações européias de bulldogs, tal como o Bulldog Espanhol (variação do inglês usado nas brigas na Espanha, com influência de sangue do Alano), os Bulldogs Italianos (cujo exemplar talvez mais ilustre seja um antigo descendente chamado de Bulldog maltês).
Tendo em vista o trabalho que faziam e os resultados que obtinham, eram cruzados com outros ‘famosos’ bulls da região (o que gerou a mistura dos diversos tipos de alanos, bullenbeisser e bulldogs) e, posteriormente, com cães de outras regiões.
Além disso, aqueles animais que precisavam de melhor destreza na caça ou no pastoreio eram cruzados com cães que possuíam essas aptidões (e não eram necessariamente ‘bulls’),como se vê até hoje em determinados países, como Austrália, por exemplo, onde "bulldogs" são cruzados com outros cães pesados para terem êxito na caça de grandes animais. Mais perto, temos como exemplo o fenômeno que ocorre no oeste paranaense, onde Buldogues Campeiros são cruzados com Veadeiros para resultar em um cão de caça mais forte e com pegada mais firme.
Foi essa flexibilidade que criou a fama e, paradoxalmente, colaborou para a ruina da raça ao longo dos tempos. E é neste cenário que entra o Sr. Ralf Bender, de Taquara (RS), que com um trabalho sistemático e perseverante, resgatou através de cães remanescentes e cruzamentos estudados, o nosso Buldogue Campeiro.

 

Englsih
At least two theories about its origiun are known. The first one is accepted by the most creators and it is had as official one, says that the Campeiro Bulldog has its origin in Bulldogs that came to Brazil brought by the European immigrants since the XVII century. , it also says that the Campeiro Bulldog has as its ancestral the Old type English Bulldog, that sufferred some modifications in its work in the field.
The second theory - is believed by a few creators - it seems us a more reasonable one. It says that summarizing the Campeiro Bulldog as a simply descendant of the Old English Bulldogs, it would be the same to believe that none of the people who colonized the south of Brazil influenced with their dogs the construction of our breed.
When the cycle of European colonization in the Brazilian south began (centuries XVIII and XIX), Italian, Polish, German and Spanish brought their way of life to Brazil. .At this time in Europe, the ascension of dogs "bulldog", as a type was seen and not as a breed.
Many of those dogs 'bulldog ' were crossed in England, Spain, Italy, Germany and France, with the "strongest" breeds of the area, in order to obtain dogs with characteristics that assisted to the "sports" of the time, like Alano (of Spain), Bulldog (Grã-Britain) and Bullenbeisser (Europa Central, mainly Germany and Poland).
We believe that the old English bulldog has a small participation in the formation of the Campeiro Bulldog.
Also known as burdogue or bordoga, the campeiro bulldog is a bully dog, with medium structure and very rustic load. It was born to the cattle work and was used in this function in wide scale some years ago in several states of Brazil, especially in the states of the south.
It was used to work in stays and farms, in the slaughterhouses and butcher shops, capturing the ox that fled and holding it until the discount. In some areas of Rio Grande do Sul it was also known as Dog of Butcher Shop.
It was also very used to protect the property and the cattle, functions that carries out with effectiveness and agility until nowadays. Due to the modern handling techniques and, especially, to the recent sanitary norms, its applications as dog cowboy is quite restricted. The Campeiro Bulldog has been used for personal and territorial protection in urban centers, because its effectiveness, faithful, besides its patience with children. 
According to this theory, the dogs that have participated would be Bullenbeisser (coming with the Germans and Polish, besides others of central Europe), Alano and European variations of bulldogs, just as Spanish Bulldog (variation of the English one  used in the fights in Spain),  Italian Bulldogs (whose copy perhaps more illustrious it is an old descendant called Maltese Bulldog).
Because of their work and its results, these dogs were crossed with other famous working dogs of the area (It has created a mixture of the several alaunt types, bullenbeisser and bulldogs) and, later, with dogs from other areas.
Besides, the animals that needed better ability in the hunt or in the pasturing  were crossed with dogs that possessed those aptitudes (and they were not necessarily bully), It happens today in Australia, for example, where bulldogs are crossed with other heavy dogs to be used in hunting of great animals.
In Brazil we have the same example in the west of the Paraná state, where Campeiro Bulldogs are crossed with Veadeiro Pampeano to result in a dog with stronger hunt and footprint. This flexibility created the fame and, paradoxically, has collaborated to the ruin of the breed. And at this point we know Mr. Ralf Bender, that with a systematic and persevering work, has rescued through remaining dogs and studied crossings, our Campeiro Bulldog.

 

 

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